Projeto apoiou a produção de duas publicações inéditas em idioma Xavante
Ter a oportunidade de apoiar a preservação da fauna do Centro-Oeste brasileiro e do idioma do “povo verdadeiro”, esse foi o trabalho realizado pelo Instituto Kurâdomôdo Cultura Sustentável. Por meio do projeto Aldeia Sustentável A’uwe Uptabi, em 2022, a entidade, apoiou a pesquisa, produção de imagens e revisão do material do Guia de bolso de Aves e do Guia de Bolso de Mamíferos de Médio e Grande Porte, os dois na língua Xavante.שואב אבק דייסון v10 דגמין cape of stranglethorn quests the smiths how soon is now album cover hawaiian prodotti solari air max blancas y grises מתי אפשר לעשות טיפולי לייזר tracciato tav firenze тример бош кауфланд lampe berger gebrauchsanweisung боя червена sandisk extreme micro sd 128 شروط التقديم بمعهد السكرتارية العسكرية للبنات 2019 טיפות עיניים ולא צריך משקפיים viidakko verhot a little rebellion is a good thing shirt
A combinação do conhecimento ancestral com o acadêmico pode garantir a continuidade das comunidades Xavante em Mato Grosso. Essa é a proposta do Projeto Aldeia Sustentável A`uwe Uptabi (Xavante), realizado na Aldeia Belém, na Terra Indígena Pimentel Barbosa em Canarana (643 km de Cuiabá), que abrange os municípios de Água Boa, Canarana, Nova Nazaré e Ribeirão Cascalheira, localizados em Mato Grosso.
Sobre a identificação dos animais, Cleide Arruda, gestora do Projeto Aldeia Sustentável, ressalta que o Brasil abriga cerca de 1.997 espécies de aves, tornando-o o segundo país mais diversificado do mundo nesse aspecto. O bioma do Cerrado é o terceiro maior em diversidade de aves no país, com 856 espécies.
Até o momento, foram identificadas 126 espécies de aves na área ao redor da Aldeia Belém, representando 58% das aves observadas em Canarana. A pesquisa permitiu ampliar o conhecimento sobre a avifauna e mastofauna de médio e grande porte, bem como suas interações com as plantas, como polinização, dispersão de sementes e relações com os indígenas
Em relação aos mamíferos, os pesquisadores do projeto identificaram 41 espécies de grande relevância para a vida cotidiana do povo Xavante. Estes animais têm um papel fundamental como fonte de proteína, são utilizados em rituais e, na natureza, desempenham um papel crucial como dispersores de sementes. O guia apresenta informações sobre 36 dessas espécies.
Vale destacar que Mato Grosso é lar de 268 espécies de mamíferos, o que representa 37,1% de toda a fauna brasileira. Infelizmente, 28 dessas espécies estão atualmente em risco de extinção.Na Terra Indígena estudada, espécies em situação de vulnerabilidade incluem o tamanduá-bandeira, tatu-canastra, lobo-guará, raposinha-do-campo, cachorro-vinagre, ariranha e onça-parda, entre outros.
A pesquisa evidenciou que as terras indígenas desempenham um papel crucial na conservação da biodiversidade dentro do estado.
O projeto é um piloto realizado na Aldeia Bélem, na Terra Indígena Pimentel Barbosa, sob a liderança do Instituto Kurâdomôdo de Cultura Sustentável, liderado por Cleide Arruda, e financiado pelo Programa REM MT, com apoio do GIZ/KFW/UKaid/Funbio, além do suporte da Funai, SEMA, SEAF, EMPAER, SAI, UNEMAT e Prefeitura de Canarana (MT).
Para ver o Guia de Mamíferos clique aqui e aqui
Aline Coêlho
Assessoria de Imprensa